Monteiro Lobato – SP
Um chalé geodésico entre as lindas montanhas da Serra da Mantiqueira.
A iniciativa de um jovem casal em reflorestar e revitalizar uma área um pouco degradada da Mantiqueira incluiu no projeto a construção de um espaço especial para receber gente interessada, um aconchego com vista do alto para o vale e montanhas ao redor.
Reuniram amigos e voluntários e juntos, com as instruções da Domos Cantareira, em uma semana, foi montada a estrutura de um modelo de geodésica que se integrou ao local como se ali tivesse brotado.
O processo de cobertura e impermeabilização das estruturas geodésica precisam de atenção especial nas fases de instalação da sub-cobertura e telhas ( no caso telhas shingle).
Depois dos acabamentos finais o espaço estará disponível a visitação e poderão ser feitas reservas.
Agradecemos a Alê e Tissi pela oportunidade, a Mirela pela cozinha internacional e delícias caseiras, Alessandro, Alexandre, Cadú, Brunão e Fernando pelo companheirismo no trabalho.
Paraty – RJ
Em Paraty foi uma alegria encontrar um aluno que se revelou um Mestre em vitalidade e estratégia, Adriano é um desses caras que com sua vitalidade leva os outros no vácuo.
Cortamos todos os ângulos, montamos os triângulos e montamos o domo em poucos dias com a ajuda luxuosa do Chico, nosso aluno que também é um artista forjando ferro a moda antiga.
Portão forjado por Mestre Chico
Não podemos deixar de compartilhar ao menos uma das obras de Chico, Mestre na forja de ferro. Valeu Chico!
O domo de Paraty tem 3/4 da esfera o que o deixou com uma altura suficiente para um mezanino, Adriano ainda pretende ter um outro domo, mais baixo, conectado ao primeiro onde um espaço multiuso já está com a base feita esperando o segundo domo.
A construção desse domo foi uma ótima experiência de trabalho com muita energia e precisão. A base estruturada sobre eucaliptos com desnível de até 3 metros foi toda montada por Adriano que é quase um “Viking” no trabalho.
Foi muito gratificante ver o desejo de um aluno se realizando nesse lugar. Tudo indica que logo mais estaremos construindo outros domos em Paraty, região por qual tenho muito carinho e onde desde a adolescência tive muitas passagens e muitos causos pra contar.
Dado Gonsalves
Esse domo tem toda uma condição singular no seu entorno, por estar envolvido por uma Mata Atlântica nativa e muito preservada, desde a base teve-se o cuidado de usar materiais de impacto ambiental mínimo na construção desse chalé, do tratamento da água com biodigestores até a cobertura, o uso de materiais sustentáveis está sempre presente.
Agradecimentos a Adriano e Chico, por dias de trabalho com alegria, Fernanda, Maitê e Aira pelo acolhimento.
Ainda em Paraty, num rolê de barco, tivemos a oportunidade de dar uma passada pra conhecer o Domo do Amyr Klinc, domeiro tubular de mão cheia.
Santa Cruz do Sul – RS
Muitíssimo especial foi o curso em Santa Cruz, uma gurizada muito antenada sob a coordenação do Coletivo Vir a Ser deu um show em organização, as coisas foram acontecendo de forma leve e muito solta, a atmosfera em torno da construção de estruturas geodésicas é sempre muito positiva e a alegria dessas pessoas e o carinho com que se tratam são um alento nos tempos atuais.
Desde os primeiros cortes angulados o processo foi como se fossemos parte de uma colmeia, cada indivíduo encontrou seu espaço cooperativo. Sempre que havia algum obstáculo e as dúvidas apareciam, logo já se encontrava a solução para seguir em frente. Regado a muito chimarrão os ângulos foram cortados e os triângulos montados com perfeição.
Trabalhamos em dois espaços, um o Sítio Cepa Cipó onde há uma Agro floresta sendo desenvolvida, um local sensacional com muita informação agroflorestal e trabalhos de cultivo feito por quem sabe o que está fazendo, aprendemos muito ali.
O local de montagem do domo foi uma motivação a parte e nos encheu de alegria por deixar uma sala multiuso geodésica numa escola pública.
Nosso agradecimento a direção da Escola Municipal Vidal de Negreiros.
Veja um generoso ensaio fotográfico de Marina Konrad.
Serra da Cantareira – SP
Depois de sair pelo Brasil compartilhando nosso conhecimento, fizemos uma parada em nossa sede na Cantareira.
O corte dos ângulos é normalmente uma dificuldade muito presente e um agradável desafio fazer com que todos entendam. Essa dificuldade pôde ser trabalhada repetidamente e acreditamos que, nesse caso, trabalhando sobre uma maquete foi bastante proveitoso para os alunos no decorrer do curso. Os erros e acertos ajudaram muito a todos na fixação da técnica de corte e criação de gabaritos para montar triângulos.
Durante o processo de montagem, algo inusitado aconteceu. Por minha distração a maquete que originalmente teria 1,20m de diâmetro estava sendo montada com 1,40m de diâmetro e os triângulos iam se encaixando perfeitamente. Foi quando demos uma olhada ao redor e percebemos que faltariam triângulos para fechar o domo, então retiramos um pentágono inteiro da primeira linha, fechamos o perímetro da base para ter os 1,20m originais e fechamos o domo com o pentágono retirado. Durante os cursos, essas distrações são muto positivas pois acabam virando aprendizado, inclusive para quem ensina.
Agradecimento a Jonas, Sandra e Erick. Grandes parceiros.
Itumirim – MG
O curso para construção de estrutura geodésica, durante o carnaval dias 3, 4 e 5 de março de 19, na reserva florestal do Morro da Janela em Itumirim – MG.
Foi muito especial, pela geografia e atributos de natureza singular, pela alma dos alunos e também pela vibração das pessoas envolvidas no feitio que acontecia em local próximo ao do curso, mesclamos personagens de galáxias distantes numa egrégora leve e fluida.
Agradecendo aos proprietários do local representados na pessoa do Arquiteto Alexandre Loureiro, da Loureiro e Associados.
Durante o curso fizemos a estrutura de um chalé de 7 metros de diâmetro como mostrado na foto.
Pessoas sensacionais responderam nosso chamamento e novamente o espírito de colaboração mútua e amizade permeou as relações entre gente que até então nunca havia se encontrado. Os cursos de estruturas geodésicas tem sempre se traduzido num momento de muita positividade onde podemos partilhar nosso conhecimento em geodésicas e receber os saberes que essas personas distribuíram com generosidade, cada um a seu modo singular de ser.
Agradecimento especial a Giselia que com sua bagagem em engenharia, carinho e simplicidade, nos iluminou num momento de “névoa” passageira.
Juquitiba – SP
Em Juquitiba reunimos um grupo super conectado e a energia dessa gente construiu um domo V2 no Solar da Mímica, um espaço para eventos cênicos que vale a pena conhecer. Um grupo de pessoas vindas de vários estados fizeram do curso um momento de muita troca e alegria. Valeu pessoal!
A Geodésica ficou ótima e agora está se transformando em mais um espaço para eventos cênicos no Solar da Mímica.
Curitiba – SC
Curitiba já tem um domo construído por nosso aluno Felipe Coelho que retornando a sua cidade juntou um grupo de amigos e passou adiante o que aprendeu, esse é o espírito… O chalé ficou perfeito!
Vitória – ES
Em Vitória no Espírito Santo, nosso aluno Pedro Zoca realizou seu objetivo nos enchendo de satisfação na Domos Cantareira. Uma linda construção geodésica no topo da montanha agora é parte do cenário e vai abrigar um belíssimo refúgio de nosso aluno empreendedor.
Brasília.
O curso em Brasília também teve algumas características bem especiais.
Fizemos um domo de 10 metros de diâmetro sobre parede de adobe orgânico, são tijolos feitos com barro e capim muito usados em construções centenárias. Será a sede de uma Ecovila e isso está nos deixando ainda mais empolgados em começar.
Deixaremos 80% dos cortes e triângulos prontos, ficando apenas o suficiente para os alunos aprenderem a técnica. Então partimos para a montagem do domo.
Com as paredes de tijolo adobe com 2 metros de altura iniciamos a montagem sobre as paredes.
O resultado final foi mais uma geodésica muito bem estruturada e pronta para receber a cobertura de telhas Shingle.
Ilha Grande – RJ
O Curso na Ilha Grande além do aprendizado e convivência foi muito prazeroso por algumas novidades interessantes que o local proporcionou.
Aprender a construir estruturas geodésicas é sempre algo muito agradável e nossos chamados sempre atraem pessoas sensacionais com espírito de colaboração e amizade. Na ilha Grande os alunos vão saber ainda um pouco sobre flutuadores marinhos com nossos parceiros da Ecopipe Marine e nos momentos vagos vão poder fazer apneia e mergulho logo ao lado do “canteiro de obras” e se deslumbrar com a incrível fauna e flora marinha do local.
Na Ilha Grande as condições meteorológicas foram um desafio a parte, com chuvas e marés aprendemos também a fazer um pouco de “malabarismo” com triângulos, oque deixou o curso ainda mais interessante.
A equipe rapidamente se entrosou e a produtividade foi ótima, pessoas muito legais e dispostas sempre se ajudando de forma muito harmônica.
O resultado foi uma estrutura muito bem construída e muito resistente.
Desenvolver estruturas geodésicas através dos cursos na Domos Cantareira tem ajudado muitas pessoas a realizar o desejo de construir casas e chalés Brasil a fora. Essas estruturas, além do apelo de sustentabilidade, redução ao máximo de resíduos durante a construção, são sensorialmente mais agradáveis de habitar e tem excelente acústica, sem falar das propriedades estudadas quanto a geometria sagrada.
São mais econômicas que construções convencionais em alvenaria e ainda mais econômicas se tornam quando a pessoa, grupos de amigos ou parceiros, aprendem a tecnologia e se juntam na execução da obra.
Aprender a fazer um domo geodésico é um aprendizado que vai ficar para toda sua vida.